Bangcoc - Parte 1

Uma cidade velha, que lembra São Paulo em muitos detalhes. Hiper populosa, com tráfego inexplicavelmente caótico (não é tarefa fácil atravessar a pé as grandes avenidas).

Nas ruas, um cheiro de comida constante, devido às inúmeras barraquinhas que servem  peixe, porco, frango, macarrão e só Deus sabe o que mais, instaladas nas calçadas (já encontrei uma barraca de insetos fritos, mas não me aventurei. Nela há a placa: "Se tirar foto, pague gorjeta").

Em Bangcoc as prostitutas estão em todos os lugares. No bairro em que estou, o Nana, existem bares especializados em oferecer uma namoradinha bacana aos estrangeiros. E os ingleses e australianos (de todas as idades), se esbaldam. Andam de mãos dadas, trocam carinho e juras de amor, jantam juntos e depois vêm fazer barulho ao lado do meu quarto.

As pessoas são bem simpáticas e solícitas quando vêem que estamos em apuros com o mapa da cidade de cabeça para baixo. Mas a atenção dura 2 minutos e se transforma na indicação do melhor tuk-tuk (triciclo motorizado, que leva a pessoa num espaço aberto atrás do motorista), passeio de barco e loja de roupas mais barata. Não dá pra brincar aqui não. É picaretagem que não acaba mais. Quando chegamos, viemos de trem para o hotel, pela quantia aproximada de 4 dólares. Se tivéssemos vindo de táxi, teríamos muita dor de cabeça, por 400 baths (13 dólares).

Táxi em Bangcoc pode ser cor de rosa, amarelo, verde, vermelho e azul. O difícil é achar um motorista que ligue o taxímetro..

Buda dourado no Templo Wat Trimitir, localizado na região central de Bangcoc.

Um dos templos que existem próximos do rio que corta Bangcoc, o Chao Phraya. O passeio nesse rio é muito legal. Dá pra circular bastante, comprando um ticket válido para o dia todo, por 150 baths, o que corresponde a 5 dólares.

Aqui existem estátuas de Buda para todos os gostos: Buda sentado, Buda em pé, Buda deitado, Buda de ladinho, Buda de quatro...rs (ainda não!). Esse da foto é o Buda reclinado. Uma estátua gigante, situada num complexo de templos, também próximo do rio. Este foi o lugar que achei mais bonito. Impressionante em todos os aspectos.

Os avisos por aqui são interessantíssimos. Em outro lugar informam sobre a necessidade de não dar papo para estranhos, especialmente para aqueles que oferecem tuk-tuks e passeios de barco.

Os tailandeses são muito estressados com a roupa que as pessoas usam para entrar nos lugares sagrados. Em alguns templos, proíbem até o uso de bermudas. O problema é que o calor daqui é quase insuportável e não tem jeito de bater perna com calça jeans. O pior é ter que alugar uma roupa "limpinha" no templo para conseguir entrar.