Kuala Lumpur, capital multicultural da Malásia, com aproximadamente 2 milhões de habitantes. Grande parte da população professa a religião islâmica ou budista. É fácil, portanto, ver burca no McDonald's ou marido com três mulheres cobertas andando atrás. O povo daqui é bem tranquilo (e esperto). Tratou de incorporar valores do ocidente e achar uma forma de conviver com isso numa boa, de forma a garantir bons negócios e dinheiro para o país. Nas ruas, é grande a cordialidade dispensada ao turista (incluindo o desorientado).
A impressão que tive é que a cidade é moderníssima, com um centro repleto de prédios novos e imensos (dentre eles a Torres Petronas, orgulho maior dos habitantes), mas que conserva elementos tradicionais da cultura islâmica. Vemos em cada esquina shopping centers com as mais famosas grifes, mas que também agradam o consumidor mão fechada que corre atrás de produtos com desconto de 50 ou 70 por cento.
Não me admira que as Petronas sejam a menina dos olhos do Malaio. Os prédios são fantásticos e à noite, com a iluminação, tornam-se um espetáculo majestoso. Além das torres Petronas e Kuala Lumpur (Menara Kuala Lumpur), resta ainda ao turista conhecer belas mesquitas (especialmente a Masjid Jamek e a Masjid Negara), o museu nacional (Muziun Negara) e o imperdível Museu de Arte Islâmica da Malásia. No final do dia, recomendo perambular pelos botecos e shoppings da cidade.
Há dois detalhes importantes sobre o aeroporto internacional de Kuala Lumpur. Primeiro, ele fica bem longe do centro da cidade. São mais de 50 quilômetros de distância, uma hora de táxi e um preço salgado. Segundo, ele é dividido em dois terminais, distantes um do outro (coisa de 10 quilômetros!). Então, na hora de sair do hotel, necessário avisar o taxista sobre o terminal desejado (comum ou o low cost, com empresas aéreas mais baratas, inclusive a Air Asia). No caso de silêncio do turista, o motorista toca para o terminal mais próximo do centro. Se o horário do vôo estiver muito próximo, a dor de cabeça para pegar o avião pode ser imensa (já que o ônibus que leva de um terminal ao outro demora bastante).
Há dois detalhes importantes sobre o aeroporto internacional de Kuala Lumpur. Primeiro, ele fica bem longe do centro da cidade. São mais de 50 quilômetros de distância, uma hora de táxi e um preço salgado. Segundo, ele é dividido em dois terminais, distantes um do outro (coisa de 10 quilômetros!). Então, na hora de sair do hotel, necessário avisar o taxista sobre o terminal desejado (comum ou o low cost, com empresas aéreas mais baratas, inclusive a Air Asia). No caso de silêncio do turista, o motorista toca para o terminal mais próximo do centro. Se o horário do vôo estiver muito próximo, a dor de cabeça para pegar o avião pode ser imensa (já que o ônibus que leva de um terminal ao outro demora bastante).
Uma última observação: aqui existe um trem elevado (estilo skytrain), silencioso, barato pro consumidor e que ocupa um espaço relativamente pequeno. Que maravilha seria se o prefeito Márcio Lacerda arrumasse uns trocados com a Dilma e instalasse uma coisa dessas em Belo Horizonte. Ia facilitar a vida de muita gente!
Vista do alto da Menara Kuala Lumpur, com as Petronas ao fundo
Vista do alto da Menara Kuala Lumpur, com as Petronas ao fundo
Cirilo,
ResponderExcluirQue passeio fantástico! A capital da Malásia surpreendeu-me. A tradição e o moderno juntos. E a gente pensando que eles pararam no tempo...
Gosto muito de seus comentários.Você é muito observador.
O marido com três mulheres. Interessante...
Achei ótimo o trem elevado (skytrain). Facilitaria muito a nossa vida.Nosso políticos precisam ir até aí.
Curtam a viagem. Beijos para você e Alice. Licinha
Minha sogra querida,
ResponderExcluirrealmente são inusitadas as coisas que temos visto por aqui. Que ótimo que você está gostando dos relatos!
Sobre o trem, quem sabe você convida o Márcio Lacerda pra dar uma chegadinha em Kuala Lumpur?
Um beijão!