quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Kuala Lumpur

Kuala Lumpur, capital multicultural da Malásia, com aproximadamente 2 milhões de habitantes. Grande parte da população professa a religião islâmica ou budista. É fácil, portanto, ver burca no McDonald's ou marido com três mulheres cobertas andando atrás. O povo daqui é bem tranquilo (e esperto). Tratou de incorporar valores do ocidente e achar uma forma de conviver com isso numa boa, de forma a garantir bons negócios e dinheiro para o país. Nas ruas, é grande a cordialidade dispensada ao turista (incluindo o desorientado).
A impressão que tive é que a cidade é moderníssima, com um centro repleto de prédios novos e imensos (dentre eles a Torres Petronas, orgulho maior dos habitantes), mas que conserva elementos tradicionais da cultura islâmica. Vemos em cada esquina shopping centers com as mais famosas grifes, mas que também agradam o consumidor mão fechada que corre atrás de produtos com desconto de 50 ou 70 por cento.
Não me admira que as Petronas sejam a menina dos olhos do Malaio. Os prédios são fantásticos e à noite, com a iluminação, tornam-se um espetáculo majestoso. Além das torres Petronas e Kuala Lumpur (Menara Kuala Lumpur), resta ainda ao turista conhecer belas mesquitas (especialmente a Masjid Jamek e a Masjid Negara), o museu nacional (Muziun Negara) e o imperdível Museu de Arte Islâmica da Malásia. No final do dia, recomendo perambular pelos botecos e shoppings da cidade.
Há dois detalhes importantes sobre o aeroporto internacional de Kuala Lumpur. Primeiro, ele fica bem longe do centro da cidade. São mais de 50 quilômetros de distância, uma hora de táxi e um preço salgado. Segundo, ele é dividido em dois terminais, distantes um do outro (coisa de 10 quilômetros!). Então, na hora de sair do hotel, necessário avisar o taxista sobre o terminal desejado (comum ou o low cost, com empresas aéreas mais baratas, inclusive a Air Asia). No caso de silêncio do turista, o motorista toca para o terminal mais próximo do centro. Se o horário do vôo estiver muito próximo, a dor de cabeça para pegar o avião pode ser imensa (já que o ônibus que leva de um terminal ao outro demora bastante).
Uma última observação: aqui existe um trem elevado (estilo skytrain), silencioso, barato pro consumidor e que ocupa um espaço relativamente pequeno. Que maravilha seria se o prefeito Márcio Lacerda arrumasse uns trocados com a Dilma e instalasse uma coisa dessas em Belo Horizonte. Ia facilitar a vida de muita gente!

                  Vista do alto da Menara Kuala Lumpur, com as Petronas ao fundo



          Base das torres Petronas e entrada do shopping center mais caro da cidade






Um cidadão passeando no shopping com suas três mulheres

2 comentários:

  1. Cirilo,
    Que passeio fantástico! A capital da Malásia surpreendeu-me. A tradição e o moderno juntos. E a gente pensando que eles pararam no tempo...
    Gosto muito de seus comentários.Você é muito observador.
    O marido com três mulheres. Interessante...
    Achei ótimo o trem elevado (skytrain). Facilitaria muito a nossa vida.Nosso políticos precisam ir até aí.
    Curtam a viagem. Beijos para você e Alice. Licinha

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  2. Minha sogra querida,

    realmente são inusitadas as coisas que temos visto por aqui. Que ótimo que você está gostando dos relatos!
    Sobre o trem, quem sabe você convida o Márcio Lacerda pra dar uma chegadinha em Kuala Lumpur?
    Um beijão!

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