Bangcoc - Parte 2

A Chinatown de Bangcoc, inferninho parecido com a Rua 25 de Março na véspera de natal. Tuk-tuks correndo ao lado de motos e carros, num trânsito difícil de compreender. O comércio é um amontoado de lojas de roupa, comida, lembranças chinesas, além de farmácias e itens obscuros. Quem, como eu, assistiu aos filmes do Van Damme, Steven Siegal e Chuck Norris, pode imaginar o panorama local.

Esse lugar, em especial, não é para pessoas com estômago fraco. A mistura dos odores de comida com os de sujeira provoca uma sensação entranhíssima. Não é à toa que Bangcoc é odiada por muitos.

Hoje dei uma volta de tuk-tuk e lembrei das advertências dos amigos. A tática usada pelos motoristas é oferecer o transporte por um preço irresistível (algo em torno de 10 baths - 30 centavos de dólar) e, sem avisar, mudar o trajeto, levando o turista para algum estabelecimento comercial. Somos, então, forçados a dar uma "olhadinha" nos produtos oferecidos.

No nosso caso, quando saímos da loja, nosso motorista tinha simplesmente desaparecido. Rapidamente apareceu outro tuk-tuk, cuja passagem não era mais 10 baths, mas 100. O complicado é que fomos parar num ponto desconhecido de Bangcoc, longe de qualquer estação do metrô. O jeito foi pegar táxi, com preço previamente combinado (de qualquer forma, o taxímetro é só uma peça decorativa).

Vendo os ingleses paquerando as prostitutas fico pensando que Bangcoc é, na verdade, um grande bordel. Em toda esquina aparece uma mulher com trajes sumários e um jeitinho de profissional. Aqui não fácil distinguir quem é o que...

Falando nisso, ontem visitamos o mercado noturno de Patpong, especializado em bugingangas falsificadas. O que não faltam são convites para os shows de sexo ao vivo e para os famosos shows de ping pong (nos quais as protagonistas arremessam bolinhas guardadas dentro de si...). A entrada, se pechinchar, sai por uns 200 baths. Depois do drama vivido por um amigo, nem pensamos em entrar no ping pong.